Há 14 anos, Lady Gaga causava polêmica com o clipe de “Judas”; relembre a repercussão

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Lady Gaga em clipe de Judas

Lançado em abril de 2011, na véspera da Semana Santa, o clipe de Judas, da cantora Lady Gaga, completa 14 anos e segue como um dos momentos mais controversos da carreira da artista. Segundo single do álbum Born This Way, a faixa gerou forte reação de grupos católicos, que acusaram Gaga de blasfêmia por conta das referências religiosas na letra e no videoclipe.

Na produção, a cantora interpreta Maria Madalena e aparece em uma narrativa que mistura simbolismos bíblicos com estética moderna. A escolha da data de lançamento — próxima à Páscoa — acentuou as críticas. À época, o presidente da Liga Católica para Direitos Civis e Religiosos dos EUA, Bill Donahue, classificou a música como uma provocação deliberada. “Lady Gaga virou uma caricatura de si mesma… Isso está longe de ser coincidência”, disse ele ao The Hollywood Reporter.

A diretora criativa da cantora, Laurieann Gibson, defendeu a obra e afirmou que a intenção nunca foi ofender. “Falamos sobre superação, sobre encontrar luz a partir da dor. Criamos uma nova Jerusalém”, declarou.

Na canção, Gaga canta versos como: “Jesus é minha virtude, e Judas é o demônio ao qual me apego… Eu sou apenas uma idiota santa […] ainda estou apaixonada por Judas, baby”. A abordagem foi comparada à polêmica vivida por Madonna em 1989 com Like a Prayer, que chegou a ser censurada pelo Vaticano por retratar um Jesus negro.

Hoje, mais de uma década depois, o clipe é celebrado por fãs nas redes sociais, que destacam sua estética ousada e o impacto cultural que provocou, reafirmando Lady Gaga como uma artista que sempre desafiou convenções.

Fonte: Redação

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