Com a chegada da Páscoa de 2025, muitos consumidores notaram que um dos itens mais tradicionais da celebração — o vinho — ficou mais caro. A bebida, especialmente a de produção nacional, sofreu reajustes que chegaram a até 10% neste início de ano.
Segundo produtores do Rio Grande do Sul, estado que concentra a maior parte da vitivinicultura brasileira, os aumentos refletem os altos custos de produção. Desde o vidro das garrafas até a cortiça das rolhas, passando pelo cultivo das uvas e o transporte, tudo ficou mais caro. Isso impactou diretamente o valor final repassado ao consumidor.
Apesar da inflação oficial não estar tão alta, os custos reais enfrentados pelas vinícolas ultrapassaram esse índice. A influência do câmbio também pesou: tanto o dólar quanto o euro oscilaram nos últimos meses, afetando também os preços dos vinhos importados, que sofreram reajustes entre 10% e 20%.
Mesmo com esse cenário de aumento, o setor segue otimista. Com a proximidade do inverno e o crescimento do enoturismo, os produtores esperam um bom desempenho nas vendas. A Páscoa, tradicionalmente, representa um pico de consumo, concentrando boa parte do faturamento semestral das vinícolas.
Fonte: Redação