O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou um cessar-fogo de três dias na Ucrânia, entre os dias 8 e 11 de maio, alegando razões humanitárias e para marcar o 80º aniversário do Dia da Vitória, que celebra a derrota da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. O Kremlin pediu que a Ucrânia também aderisse à trégua, mas alertou que qualquer violação por parte das forças ucranianas seria respondida de forma eficaz.
Até o momento, o governo ucraniano não se pronunciou oficialmente sobre o cessar-fogo, embora o Ministério das Relações Exteriores tenha reiterado o desejo de um acordo de paz imediato e duradouro. A guerra, que já dura mais de três anos, continua sem perspectivas claras de resolução, com cerca de 20% do território ucraniano sob ocupação russa, incluindo a Crimeia.
O anúncio ocorre em meio a críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusou Putin de prolongar o conflito e pediu um acordo definitivo. Trump, que recentemente se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Vaticano, afirmou que a Ucrânia enfrenta uma força muito maior e que Putin deve parar os bombardeios e negociar a paz.
Este é o segundo cessar-fogo anunciado por Putin em menos de um mês. O primeiro, realizado durante a Páscoa, foi acusado de ser violado pela Rússia, segundo autoridades ucranianas. A situação permanece tensa, com divergências sobre o futuro das regiões ocupadas pela Rússia, que Zelensky exige de volta como condição para um acordo de paz.
Fonte: Redação