A defesa de Braga está explorando alternativas para minimizar a punição, especialmente após a Mesa Diretora da Câmara solicitar a suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por ofensas à ministra Gleisi Hoffmann. Esse caso está sendo usado como referência para argumentar que há outras medidas disciplinares possíveis além da cassação.
Durante a última reunião de líderes da Câmara, realizada na quarta-feira (30), parlamentares discutiram a possibilidade de aplicar uma punição mais branda a Braga, como uma suspensão temporária em vez da perda definitiva do mandato.
Na terça-feira (29), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o recurso apresentado por Braga contra a decisão do Conselho de Ética, que recomendou sua cassação. Com isso, o processo segue para votação no plenário da Câmara, onde precisará de 257 votos para ser aprovado.
Aliados de Braga estão avaliando estratégias para reverter a decisão no plenário. Algumas possibilidades incluem:
- Apresentação de emendas para modificar a pena sugerida.
- Indicação de um novo relator que possa revisar o caso com uma abordagem mais favorável ao deputado.
- Mobilização de parlamentares para garantir votos contra a cassação.
O último caso de cassação aprovado no plenário foi o da ex-deputada Flordelis (PSD-RJ), em 2021. Agora, Braga tenta evitar que seu mandato tenha o mesmo destino, contando com o apoio de parlamentares que defendem punições alternativas.
Fonte: Redação