Trump autoriza tarifa de 100% para filmes estrangeiros

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Presidente Donald Trump na Casa Branca (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no domingo (4 de maio) uma nova tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora do país. Segundo Trump, a medida visa proteger a indústria cinematográfica americana, que estaria “morrendo muito rápido” devido aos incentivos oferecidos por outros países para atrair cineastas e estúdios.

Trump afirmou que a decisão foi tomada por razões de segurança nacional, alegando que a produção cinematográfica estrangeira representa um “esforço conjunto de outras nações” para enfraquecer Hollywood. Em publicação na rede Truth Social, o presidente declarou que a tarifa também tem um impacto sobre mensagens e propaganda, sem dar mais detalhes sobre como isso afetaria o setor.

A nova tarifa pode ter consequências significativas para o mercado de entretenimento global, especialmente para estúdios europeus e asiáticos que dependem da distribuição nos Estados Unidos.

A decisão de Trump gerou reação imediata de países como França, Reino Unido e China, que são grandes exportadores de filmes para o mercado americano. O governo chinês, por exemplo, já indicou que pode impor tarifas retaliatórias sobre produtos culturais americanos, incluindo música, videogames e serviços de streaming.

Especialistas apontam que a medida pode prejudicar a diversidade cinematográfica nos Estados Unidos, limitando o acesso do público a produções estrangeiras e fortalecendo o monopólio dos grandes estúdios de Hollywood.

Ainda não há informações sobre quando a tarifa começará a ser implementada, mas o Departamento do Comércio e o Escritório do Representante Comercial dos EUA já receberam autorização para instituir a nova política.

A medida pode afetar diretamente festivais de cinema, como o Festival de Cannes, que tradicionalmente exibe filmes que buscam distribuição nos Estados Unidos. Além disso, plataformas de streaming como Netflix e Amazon Prime Video podem precisar reajustar seus catálogos para evitar custos elevados com importação de conteúdo.

Fonte: Redação

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