MrBeast é investigado no México por vídeo em pirâmides protegidas

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Foto: Reprodução/youtube

O influenciador digital MrBeast, conhecido por seus vídeos de desafios milionários, está sendo investigado pelo governo do México após gravar um vídeo em sítios arqueológicos protegidos, incluindo Chichén Itzá. As autoridades afirmam que a produtora Full Circle Media, responsável pela filmagem, violou os termos das permissões concedidas pelo governo para gravações nesses locais.

O vídeo polêmico

O vídeo, publicado em 10 de maio, foi intitulado “I Explored 2000 Year Old Temples” (“Explorei templos de 2.000 anos”) e já acumula 61 milhões de visualizações. Nele, MrBeast e sua equipe aparecem subindo em pirâmides e explorando túneis escondidos em Campeche e Yucatán, no sul do México.

Durante a gravação, o influenciador agradece às autoridades locais, incluindo o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), por permitir a filmagem. No entanto, o INAH afirmou que a permissão concedida à Full Circle Media não autorizava o uso das imagens para anúncios com fins lucrativos de marcas privadas.

Reação das autoridades mexicanas

Em um comunicado publicado na noite de 14 de maio, o INAH esclareceu que a produtora tinha autorização para filmar nos sítios arqueológicos, mas não para monetizar o conteúdo.

A investigação busca determinar se houve descumprimento das regras e se a produtora poderá ser penalizada. Até o momento, nem MrBeast nem a Full Circle Media se pronunciaram sobre o caso.

Quem é MrBeast?

O influenciador Jimmy Donaldson, mais conhecido como MrBeast, é um dos maiores criadores de conteúdo do mundo. Segundo a Forbes, ele teve um faturamento estimado em US$ 85 milhões em 2024 e conta com 395 milhões de inscritos no YouTube.

MrBeast é famoso por seus vídeos de desafios, onde distribui grandes quantias de dinheiro e realiza produções de alto custo. Em fevereiro de 2025, ele esteve no Brasil e gravou um vídeo na Ilha da Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras, no litoral de São Paulo.

A investigação pode resultar em sanções para a produtora e até mesmo na remoção do vídeo do YouTube. O caso levanta debates sobre o uso comercial de patrimônios históricos e os limites da exploração turística em locais protegidos.

Fonte: Redação

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