Navio da Marinha do México colide com a Ponte do Brooklyn, deixando dois mortos e 22 feridos

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Imagem Reprodução redes sociais

Um navio de treinamento da Marinha do México colidiu com a Ponte do Brooklyn, em Nova York, neste sábado (17 de maio), causando a morte de dois tripulantes e deixando 22 feridos, sendo 11 em estado grave. O acidente ocorreu enquanto a embarcação navegava pelo Rio East, e vídeos registrados por testemunhas mostram o momento exato da colisão.

O navio, que havia partido do porto de Acapulco em 6 de abril, fazia parte de uma expedição de 277 tripulantes, incluindo cadetes da Escola Naval do México. A viagem, que duraria 254 dias, incluía paradas em 15 países, como Jamaica, Cuba, Islândia, França e Escócia.

A embarcação, identificada como Cuauhtémoc, tem mastros mais altos do que a estrutura da ponte, o que resultou na colisão. Com o impacto, partes da embarcação foram danificadas, e algumas pessoas que estavam nas áreas superiores do navio ficaram penduradas.

Resgate e atendimento aos feridos

Na madrugada de domingo (18 de maio), o prefeito de Nova York, Eric Adams, e o embaixador do México, Esteban Moctezuma Barragán, informaram que todos os esforços estavam concentrados no atendimento aos feridos.

Barragán afirmou que o Ministério da Marinha do México está em contato com as famílias dos envolvidos para fornecer informações atualizadas sobre o estado de saúde dos feridos. Alguns parentes dos tripulantes devem viajar para Nova York para acompanhar de perto o atendimento médico.

A Ponte do Brooklyn, inaugurada em 1883, é um dos principais cartões-postais de Nova York. Com um vão principal de 490 metros, sustentado por duas torres, a ponte recebe diariamente mais de 100 mil veículos e cerca de 32 mil pedestres.

O acidente gerou grande repercussão, e autoridades locais investigam as causas da colisão.

Histórico do navio Cuauhtémoc

O navio-escola Cuauhtémoc tem 90,5 metros de comprimento e 12 metros de largura. Desde 1982, ele realiza expedições internacionais para promover a mensagem de paz e boa vontade do povo mexicano.

A embarcação faz parte do programa de formação de cadetes da Escola Naval do México, e desde 2011, mulheres passaram a integrar as expedições.

As autoridades de Nova York e do México seguem investigando o acidente para determinar as causas da colisão e evitar novos incidentes. O navio já começou a ser rebocado, e equipes de resgate continuam monitorando a situação.

Fonte: Redação

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