Investigação confirma que professora assassinada em SP não foi dopada antes do crime

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Fernanda Bonin foi encontrada morta em SP - Foto: Reprodução | Redes sociais

O Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a professora Fernanda Bonin, encontrada morta em abril na Zona Sul de São Paulo, não foi dopada antes de ser estrangulada. O exame toxicológico, finalizado nesta segunda-feira (19 de maio), não identificou substâncias de abuso ou álcool no sangue da vítima.

O crime e a investigação

Fernanda Bonin, de 42 anos, desapareceu em 27 de abril e foi encontrada morta no dia seguinte em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos. A polícia inicialmente investigou o caso como latrocínio (roubo seguido de morte), mas depois concluiu que se tratava de feminicídio, motivado por ciúmes.

A principal suspeita é a ex-mulher da professora, Fernanda Fazio, apontada como mandante do crime. Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Fazio contratou dois homens para executar a vítima.

Prisões e buscas

Cinco pessoas são investigadas pelo crime:

  • Fernanda Fazio (presa temporariamente) – ex-mulher da vítima, acusada de ser a mandante.
  • João Paulo Bourwuin (preso temporariamente) – suspeito de dirigir o carro da professora no dia do crime.
  • Rosemberg Joaquim de Santana (preso temporariamente) – acusado de estrangular a vítima.
  • Ivo Resende dos Santos (foragido) – suspeito de participação na execução.
  • Jane Maria da Silva (presa) – flagrada abandonando o carro da professora.

A polícia segue em busca de Ivo Resende dos Santos, que ainda não foi localizado.

Linha do tempo do caso

📌 27 de abril – Fernanda Bonin desaparece após sair de casa de carro. Câmeras de segurança registram sua última movimentação.

📌 28 de abril – O corpo da professora é encontrado em um terreno baldio, com sinais de estrangulamento.

📌 30 de abril – Polícia passa a investigar o caso como homicídio.

📌 6 de maio – Imagens mostram um casal abandonando o carro da vítima perto do Autódromo de Interlagos.

📌 7 de maio – Polícia prende um dos suspeitos que aparece nas imagens.

📌 9 de maio – Investigação conclui que a ex-mulher da professora foi a mandante do crime.

📌 12 de maio – Mulher que aparece abandonando o carro se entrega à polícia e é presa.

A defesa dos acusados não foi localizada pela reportagem. O caso segue sob investigação, e novas informações podem surgir nos próximos dias.

Fonte: Redação

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