“Ato de formalidade” e “vergonha”, senadores comentam ida do Brasil à posse de Maduro

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Apoiadores do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas • 31/7/2024 REUTERS/Maxwell Briceno

Nesta sexta-feira (10), o chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, tomou posse para um terceiro mandato como presidente do país, em meio à uma série de truculências, que fizeram com que diversos países não reconhecessem o resultado eleitoral da Venezuela.

O governo brasileiro decidiu manter a posição de enviar, à cerimônia desta sexta-feira, a embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira.

De acordo com uma apuração da CNN, a decisão gerou dúvida entre os diplomatas, depois de veículos de oposição noticiarem que a líder María Corina Machado havia sido presa na última quinta-feira (09).

A confirmação da ida de Glivânia não foi anunciada até o desfecho da situação de Corina, que foi liberada horas depois.

A decisão aflorou uma discussão entre parlamentares de oposição e de governo.

Em entrevista à CNN, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Jaques Wagner (PT-BA), defenderam os respectivos pontos de vista sobre a representação brasileira na cerimônia de Maduro.

Ciro Nogueira, presidente do PP e que foi ministro-chefe da Casa Civil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que a presença do Brasil no evento é uma “vergonha”.

“Não tenha dúvida, estamos todos nós, no país, estarrecidos com esse movimento do governo brasileiro, uma data emblemática esse dia 10, uma vergonha para o mundo”, argumentou.

 

 

Fonte: CNN

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