Nesta segunda-feira (14), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da primeira vacina contra chikungunya no Brasil, um marco na luta contra a doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Desenvolvido pela farmacêutica franco-austríaca Valneva, em colaboração com o Instituto Butantan, o imunizante representa uma inovação global e já foi aprovado por reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia.
A vacina, chamada de Ixchiq, é administrada em dose única e destinada a adultos com risco aumentado de exposição ao vírus. Está contraindicada para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas. Os estudos clínicos realizados com 4 mil voluntários nos Estados Unidos demonstraram que 98,9% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes, com efeitos adversos leves ou moderados, como dor de cabeça, fadiga e febre.
No Brasil, o Instituto Butantan está desenvolvendo uma versão nacional da vacina, que será adaptada para possível incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). A prioridade será vacinar moradores de regiões endêmicas, onde há maior número de casos de chikungunya.
Fonte: Redação
