Embora Israel tenha eliminado lideranças do movimento militante palestino Hamas na Faixa de Gaza, o regime tem falhado em alcançar seus objetivos militares declarados. A capacidade de combate do Hamas continua sólida, na avaliação de diplomatas e think tanks.
“A estrutura militar e a capacidade de combate do Hezbollah, do Hamas e da Jihad Islâmica permanecem intactas”, sublinhou o embaixador do Irã no Líbano, Moytaba Amani.
Na terça-feira (14), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que o Hamas recrutou quase tantos militantes quantos os perdidos nos ataques israelenses.
Nesse sentido, relatório recente do Centro de Jerusalém para Segurança e Relações Exteriores afirma que o Hamas recrutou aproximadamente 4.000 novos combatentes em dezembro. O relatório cita autoridades de segurança israelenses.
Mais cedo nesta quarta-feira (15), o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, anunciou que as partes envolvidas no conflito em Gaza – Israel e o Hamas – concordaram, com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos, com um cessar-fogo de 42 dias como parte da primeira fase do acordo, que também prevê a libertação de 33 reféns israelenses. O acordo entrará em vigor em 19 de janeiro. (Com informações da HispanTV).
Fonte: Brasil247