A China anunciou que brasileiros poderão viajar ao país sem a necessidade de visto para estadias de até 30 dias. A medida entrará em vigor em 1º de junho de 2025 e terá validade de um ano, ou seja, até 31 de maio de 2026.
Detalhes da isenção de visto
A decisão foi comunicada pelo Ministério das Relações Exteriores da China, por meio do porta-voz Lin Jian, durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15 de maio). Além do Brasil, outros países da América do Sul foram incluídos na isenção, como Argentina, Chile, Peru e Uruguai.
A isenção de visto será válida para viagens com os seguintes propósitos:
- Turismo
- Negócios
- Visita a familiares e amigos
- Intercâmbio
- Trânsito
Com essa medida, o Brasil passa a ter um tratamento semelhante ao de diversos países europeus e asiáticos, que já possuem acordos de isenção de visto com a China. Desde 2024, a maioria dos países da União Europeia, além de Japão e Coreia do Sul, já não precisam de visto para entrar no território chinês.
O anúncio ocorreu após um fórum entre autoridades chinesas, latino-americanas e caribenhas, realizado em Pequim no início da semana. Durante o evento, o presidente Xi Jinping reforçou o compromisso da China em fortalecer suas relações com a América Latina e anunciou uma nova linha de crédito de US$ 9 bilhões, além de investimentos em infraestrutura.
Investimentos chineses no Brasil
Além da isenção de visto, a China também revelou planos de investir R$ 27 bilhões em novos projetos no Brasil. Os setores beneficiados incluem:
- Delivery, com a plataforma Meituan
- Carros elétricos, com a montadora GAC
- Energia limpa, com a estatal CGN
- Mineração, com o grupo Baiyin Nonferrous
Os investimentos foram anunciados pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), Jorge Viana, após um encontro entre empresários brasileiros e chineses em Pequim.
A isenção de visto pode impulsionar o turismo e os negócios entre Brasil e China, facilitando o intercâmbio entre os dois países. Além disso, os investimentos chineses no Brasil reforçam a parceria econômica e podem gerar oportunidades em setores estratégicos.
Fonte: Redação