Dois funcionários da Embaixada de Israel são mortos a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington

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Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025. — Foto: Embaixada de Israel nos Estados Unidos

Na noite desta quarta-feira (21 de maio), dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington D.C.. O governo americano classificou o ataque como um crime de antissemitismo.

As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, um casal que estava prestes a ficar noivo. Segundo a polícia local, os dois haviam acabado de sair de um evento no museu quando foram alvejados na rua.

O suspeito do crime, Elias Rodríguez, foi preso minutos depois. Ao ser detido, ele gritou “Palestina livre”. Testemunhas relataram que Rodríguez chegou a entrar no museu após o ataque e confessou ser o autor dos disparos, dizendo: “Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza.”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o ataque e afirmou que se trata de um crime motivado por ódio e radicalismo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se manifestou, classificando o episódio como um “assassinato antissemita chocante”.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um “ato de terrorismo antissemita perverso”.

O ataque ocorre em meio a um aumento das críticas internacionais contra o governo de Israel devido ao bloqueio da Faixa de Gaza, que tem impedido a entrada de ajuda humanitária. A crise alimentar na região se agravou, com a ONU alertando que cerca de 14 mil crianças correm risco de morrer de fome.

Além disso, Israel retomou os bombardeios em Gaza desde março, interrompendo uma trégua que havia sido estabelecida em janeiro. O governo israelense afirma que a ofensiva tem como objetivo sufocar o Hamas e recuperar reféns ainda mantidos pelo grupo terrorista.

Nos Estados Unidos, protestos eclodiram após o governo Trump prender um estudante palestino que seria deportado. O jovem foi solto após uma decisão judicial.

A polícia de Washington segue investigando o caso, enquanto o suspeito permanece preso. Autoridades americanas e israelenses acompanham de perto o desdobramento das investigações.

O ataque reforça as tensões internacionais e levanta preocupações sobre a segurança de diplomatas israelenses no exterior.

Fonte: Redação

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