Nesta quarta-feira (9), o dólar à vista alcançou a marca de R$ 6,09, refletindo a crescente tensão nas relações comerciais entre Estados Unidos e China. A volatilidade nos mercados globais foi intensificada após Pequim anunciar novas tarifas retaliatórias contra os produtos norte-americanos, elevando as taxas para 84%.
No Brasil, às 11h10, o dólar registrava alta de 0,79%, sendo vendido a R$ 6,0582, enquanto o Ibovespa subia 0,27%, atingindo 124.265,42 pontos. Este movimento ocorre após a implementação das tarifas recíprocas anunciadas por Donald Trump, que elevou taxas para até 104%, provocando preocupações sobre possíveis efeitos econômicos adversos.
Os mercados financeiros globais reagiram de forma variada. Nos Estados Unidos, os índices de Wall Street abriram sem direção comum; o Dow Jones subia 0,30%, o S&P 500 avançava 0,59%, enquanto o Nasdaq registrava alta de 1,39%. Na Europa, as bolsas operavam em queda de mais de 2%, enquanto na Ásia, o índice Hang Seng de Hong Kong e os principais índices chineses registraram ganhos, apesar do clima de incerteza.
Analistas alertam para o risco de uma recessão econômica global e acelerada inflação, enquanto investidores buscam ativos mais seguros, como o dólar. No Brasil, o cenário econômico também chamou atenção, com dados do IBGE apontando queda nos preços ao produtor em fevereiro e avanço nas vendas do varejo.
A escalada das tensões entre as duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, continua a causar apreensão nos mercados, com potencial impacto em cadeias produtivas globais e na economia de países emergentes.
Fonte: Redação