Uma funcionária de uma empresa em Salvador, na Bahia, entrou com uma ação judicial contra seu empregador após sofrer humilhações e constrangimentos no ambiente de trabalho. O motivo? Ela solicitou licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn, um boneco hiper-realista que considera como filha.
A mulher, que trabalha como recepcionista desde 2020, protocolou o pedido de 120 dias de licença-maternidade, além do salário-família, alegando que os cuidados com o bebê reborn exigem o mesmo comprometimento emocional e psicológico que uma maternidade tradicional.
No entanto, a empresa negou o pedido, argumentando que a funcionária não é mãe de verdade. Além disso, um superior teria feito comentários ofensivos, afirmando que ela “precisava de um psiquiatra, não de um benefício”.
Diante da situação, a funcionária decidiu entrar com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), exigindo uma indenização de R$ 10 mil por danos morais.
Segundo a defesa, o objetivo do processo não era apenas a concessão da licença, mas sim a reparação pelos constrangimentos sofridos no ambiente de trabalho. Os advogados argumentaram que a empresa deslegitimou a maternidade da funcionária e a expôs ao ridículo diante dos colegas.
Após a divulgação do caso, a defesa da funcionária recebeu diversas críticas, o que levou à retirada da ação nesta quinta-feira (29 de maio).
Fonte: Redação