O secretário-geral da Resistência Libanesa (Hezbollah), Naim Qassem, rejeitou na segunda-feira (27) qualquer pretexto para prorrogar o prazo da retirada israelense do sul do país.
Para o chefe do Hezbollah, quaisquer consequências decorrentes do atraso na retirada são de responsabilidade das Nações Unidas, dos Estados Unidos, da França e de Israel.
Num discurso televisionado, o líder do Hezbollah enfatizou que a violação do acordo mostra que o Líbano precisa de resistência.
Segundo Qassem, o presidente da República, Joseph Aoun, não pode beneficiar Israel e ninguém no Líbano aceitará o prolongamento da agressão.
O Hezbollah considera que a Resistência libanesa tem o direito de agir como considerar apropriado relativamente à forma, natureza e momento do confronto contra a força de ocupação que se recusa a retirar do país.
Fonte: Brasil247