Lesão na coluna pode ter motivado assassino de CEO da United Healthcare, diz polícia

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Luigi Mangione comparece a audiência em tribunal na Pensilvânia - 10/12/2024 (Foto: REUTERS/Eduardo Munoz)

Uma lesão na coluna considerada “um marco que mudou sua vida” pode ter contribuído para que Luigi Mangione, de 26 anos, assassinasse a tiros o CEO da United Healthcare, Brian Thompson, em plena rua de Manhattan, Nova York, informa a Folha de S. Paulo. A informação foi revelada nesta quinta-feira (12) pelo Departamento de Polícia de Nova York (NYPD). A investigação tenta entender o que motivou o engenheiro de dados, formado pela Universidade da Pensilvânia e oriundo de uma família rica de Baltimore, a cometer o crime que desencadeou uma caçada nacional.

Mangione foi capturado na última segunda-feira (9), após ser identificado em um McDonald’s na Pensilvânia. As autoridades apontam que suas impressões digitais coincidiam com as encontradas na cena do crime, e os cartuchos de munição corresponderam à arma em sua posse no momento da prisão.

Uma possível explicação para o comportamento de Mangione surgiu após a descoberta de uma radiografia postada em uma de suas contas nas redes sociais, mostrando implantes e parafusos em sua coluna vertebral. “Parece que ele teve um acidente que o levou à emergência em julho de 2023, e foi uma lesão que mudou sua vida”, afirmou o chefe de detetives do NYPD, Joseph Kenny, à NBC New York.

“Essa lesão alterou seu modo de viver e pode tê-lo colocado nesse caminho”, acrescentou Kenny. No entanto, os investigadores ainda não encontraram qualquer evidência de que Mangione fosse cliente da United Healthcare, maior operadora de planos de saúde dos EUA.

Além das evidências físicas, a polícia encontrou um texto manuscrito de três páginas em posse de Mangione, no qual ele criticava duramente o sistema de saúde norte-americano, acusando-o de priorizar o lucro em detrimento do bem-estar das pessoas. Também foi descoberto um caderno com supostos registros detalhando o planejamento do crime, de acordo com fontes citadas pelo The New York Times.

 

Fonte: Brasil247

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